sexta-feira, 3 de junho de 2011

Algumas lendas sobre a conservação de automóveis

*Pulverizar o chassi do carro com óleo de mamona ajuda na conservação.
FALSO!
A pulverização de óleo de mamona por baixo do carro era prática comum após a lavagem. Porém, não é recomendada porque colabora para a aderência de sujeira e, em alguns casos, pode corroer as borrachas de vedação.
*Lavar o motor pode trazer problemas em seu desempenho.
VERDADEIRO!
Antigamente, lavar o motor e deixá-lo tinindo era sinal de capricho para os apaixonados por carro. Mas o tempo passou, a eletrônica invadiu os veículos e trouxe algumas restrições. Mais do que prejudicar o desempenho, a água pode danificar os componentes eletrônicos instalados sob o capô. Muitos postos nem oferecem mais o serviço. A alternativa é utilizar um pano umedecido ou uma escova para retirar a sujeira do motor.
*Esquentar o motor antes de sair com o carro aumenta sua vída útil.
DEPENDE!
Se o motor possuir sistema eletrônico de gerenciamento, como todos os novos carros, é falso. Tanto a lubrificação como a dosagem da mistura ar/combustível já estão devidamente programadas e a eficiência da bomba de óleo, bem como da de gasolina, proporciona o desempenho adequado mesmo com o motor ainda frio. Em veículos mais antigos a afirmação é verdadeira. Pois, no início do funcionamento, eles apresentam deficiência de lubrificação e desequilíbrio na mistura ar/combustível, provocando maior atrito entre as peças metálicas.
*Deve-se pisar na embreagem para dar partida no motor.
VERDADEIRO!
Acionando a embreagem, alivia-se a carga no volante do motor no momento da ignição. Embora não exista uma orientação oficial das fábricas para que esse procedimento seja utilizado, sua eficácia é garantida.
*Em lombadas ou valetas, é melhor passar com o carro na diagonal, uma roda de cada vez.
FALSO!
O sistema de suspensão foi preparado para funcionar em qualquer situação. Todavia, você deve levar em consideração que, em linha reta, o carro sofrerá uma torção menor e, asssim, molas e amortecedores trabalharão ao mesmo tempo dos dois lados, gerando mais conforto a todos passageiros.
*Existem cores de carro que são mais seguras.
VERDADEIRO!
Podem não ser as preferidas dos motoristas, mas cores como o amarelo e o laranja se destacam tanto de dia quanto de noite, ou em situações de risco, como chuva e neblina. Caso as cores não lhe agradem, não se preocupe. A utilização correta dos instrumentos de sinalização do carro, como farol, lanterna e pisca, também garante sua visibilidade e segurança.
*É proibido dirigir sem camisa.
FALSO!
O Código de Trânsito brasileiro não faz nenhuma menção sobre dirigir sem a parte de cima do vestuário masculino.
*Devo ligar o pisca-alerta no meio da neblina para mostrar que estou trafegando naquele ponto.
FALSO!
Nunca ligue o pisca-alerta (ou mesmo o farol alto) quando estiver trafegando no meio da neblina. Pisca-alerta ligado significa que o carro está parado, devendo ser usado somente nesta situação. O correto é diminuir a velocidade e ligar os faróis baixos ou de neblina. Para parar no acostamento, avise com antecedência, observando com atenção se já não há outro carro parado sua frente.
*Posso dirigir descalço na estrada ou na cidade.
VERDADEIRO!
É permitido dirigir descalço em ambas as situações, já que o Código de Trânsito brasileiro não faz nenhuma menção explícita sobre a questão. O artigo 252 diz apenas que é proibido dirigir usando "calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais (ou possa se enroscar neles), como chinelo de dedo ou outro calçado que não tenha as tiras presas atrás dos calcanhares." Com calçados deste tipo, o motorista recebe 4 pontos na carteira e multa de 78,16 reais.
Elas são fundamentais à vida do motor:
Apesar de discretas e muita gente nem saber qual sua função elas são fundamentais para o bom funcionamento do automóvel. Estou falando das velas de ignição, quando bem reguladas reduzem o consumo de combustível e melhoram o desempenho do carro.
Segundo especialistas, o ideal é que todos sigamos as recomendações do manual do proprietário e faça as revisões a cada quinze mil quilômetros.
> Utilização da vela adequada ao modelo do veículo;
> Sistema de ignição regulado;
> Correto ajuste de abertura dos eletrodos;
> Cabos de ignição em perfeito estado;
> Uso de combustível de boa qualidade.
São alguns fatores que contribuem para a longevidade das velas de ignição.
FONTE: www.autoeletricanatalense.com.br

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